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sexta-feira, 27 de março de 2009

EM APENAS UM SEGUNDO...


Eu vejo o mundo;
Vejo o que não quero ver,
Para não chorar,
Para não sofrer.
Vejo o que não acredito,
Porque é feio
Ou porque é bonito.
Às vezes vejo sem querer,
Pois não mando nos acontecimentos,
Apenas os vejo acontecer.
Vejo quando quero,
Quando vejo a alegria,
E o amor sincero.
Vejo sem ser visto,
Ao espreitar,
Quando estou aflito.
Vejo tudo e não vejo nada,
Por que tudo passa diante dos meus olhos,
Mas não entra no meu coração.
Vejo fisicamente,
Mas não vejo com a alma.
Às vezes corro tanto
E não vejo coisa nenhuma,
E mesmo imóvel
Eu vejo o mundo
Em apenas um segundo.
By Joana Rodrigues





























SE EU PUDER CALAR


Se eu puder calar

Por não me lembrar,
Ou não saber como dizer;
Por perceber
Que se eu disser
Talvez não seja bom,
Para quem ouvir,
Ou para quem sentir...
Se eu puder calar
Para não magoar,
Ou por não convencer
Por não saber como dizer;
Por compreender
Que nem sempre
As palavras falam,
Em muitas vezes elas calam,
Por não saber como dizer...
Se eu puder calar
Para me defender,
Ou quem sabe
Por me arrepender,
E não saber como lhe dizer,
Que já não quero
Amar você.
By Joana Rodrigues



















CARÊNCIAS


Que seria de mim sem o teu abraço,

Sem o teu carinho e o teu mormaço,
Faz-me falta demais esse teu cheiro,
O teu sorriso, e o teu corpo inteiro;
Se de mim te alongas, perco o compasso,
Esqueço a noção, e ainda o teu roteiro,
Deixo-me submergir pelo cansaço,
E só em ti que encontro meu paradeiro;
Sem a tua química me entristeço,
Falta-me atrevimento e persistência,
Pois se não te encontro, sei que esmoreço;
Sei que és a minha perene influência,
Se só com o teu charme eu já enlouqueço,
Muito mais, se com todo o teu apreço.
By Joana Rodrigues



















































VOCÊ, A MINHA LOUCURA



Tento não perder tempo

com lamentações
Mas na minha mente
E nos meus olhos,
A sua imagem está impregnada
Como uma obsessão.
Nas minhas lembranças
Persistem os momentos,
Os mais convenientes e instigantes,
Que levam a minha razão à loucura.
No meu coração
Impera o extravagante desejo,
O imprudente fascínio inconsciente
Que sem querer tento refrear,
E já não sei como dissuadi-lo.
A minha razão
É consciente da minha submissão
E impotência,
E já percebeu a minha incapacidade
Em lutar contra
Um sentimento quase sobrenatural,
O meu amor por você.
By Joana Rodrigues








RECANTO DAS LETRAS