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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

APRENDIZ DE POETA


Gosto de ser poeta.

Também não vivo de poesia,
Mas vivo pela poesia;
Amo a vida.
Aprendo a amar as pessoas,
E tento colocar no seu coração
Um pouco de amor, um muito de DEUS,
Pois Ele é o amor em pessoa...
Por isso escrevo,
Por que o amor me preenche,
E quando o derramo em minhas palavras,
É por que ele está abundante no meu coração...
Admiro a simplicidade,
Pois simplicidade é para mim
A mais sublime das qualidades...
Não se engane que, para ser meu amigo,
Deva ostentar, ou ser extravagante;
O que realmente conquista a minha amizade
É a humildade, a generosidade,
A capacidade que você tem de ser a outra pessoa,
Mas não apenas em momentos felizes,
Mas, sobretudo, nos instantes tristes e conflitantes;
Não vejo as pessoas fisicamente,
Mas enxergo em cada uma delas as suas almas...
Não é necessário me conquistar
Para que eu o tenha como amigo,
Basta-me apenas
Que saiba cativar outro ser humano
Com as suas atitudes.
Não quero com tudo isso mostrar-me diferente,
Mas somente deixar claro
Que prezo insistentemente a sinceridade;
Não quero com isso,
Passar uma imagem de perfeição,
Mas quero que me conheçam pela minha verdade...
Eu sou assim,
Prefiro honestamente não ter nenhum amigo,
A ter que mentir;
Pois não é do meu feitio criar situações
Para me colocar em evidência...
Quer ser meu amigo,
Simplesmente me aceite como sou...
By Joana Rodrigues













































































MEU BIJUZINHO


Quando tão logo pude avistar teus olhos minúsculos, um arrepio de felicidade me dominou; e logo pude erguer os meus olhos aos céus, numa atitude de humildade e gratidão.



Em seguida, me perguntei se merecia tão valioso presente, ao sentir o teu frágil e delicado toque, o teu primeiro contato com o mundo antes da hora exata, para mim, para os que nos assistiram; mas me conforta a ideia de saber que O Grande Eu Sou põe a mão em tudo...


Aquele momento ímpar foi e será sempre a primeira imagem a surgir na minha memória quando os nossos olhares se cruzarem (pois os anos não têm o poder de apagar este sentimento tão forte que nos une, mas têm a eficácia de aprofundar ainda mais o meu amor por ti).

Recebe o que te ofereço gratuitamente como sendo um pouco de mim, que se eu pudesse arrancaria para te dar; como sei que é impossível, coloco em cada beijo e abraço que te dou todos os dias as palavras que não consigo te dizer.


Num fechar de olhos te vejo pequenina, aninhada em meus braços, tão íntima do meu amor e da minha proteção materna, e me agarro nesta sensação para que o tempo nunca consiga desvanecê-la com o passar dos anos.


Quero que saibas que és o meu tesouro valioso,
E serás para sempre o meu bijuzinho.
By Joana Rodrigues















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CHEIA DE FASES


Cheia de fases,

Não como a lua que é perfeita;
Sou mais imperfeita que perfeccionista;
De bem com a vida,
Mas não a ponto de ignorar os seus desafios;
Questiono-me sempre,
Sobre a missão a que fui designada...
Não sei nada,
E sei de tudo um pouco...
Desejo conhecer e saborear de tudo,
Mas isso não quer dizer que sou insatisfeita;
Amo e sou amada,
Sem curiosidade,
Sem duvidar,
Apenas me deixo levar como folha ao vento,
Aplainando na brisa,
Ou enfrentando furacões...
Se sou feliz ainda não sei,
Prefiro fazer feliz,
Assim absorvo a essência in natura do sentir sincero;
Não sou culta,
Talvez um pouco inculta,
Mas não vulgar;
Gosto de apreciar,
Admirar,
Experimentar,
Mas os conceitos, guardo-os só para mim;
Olho para o mundo e para a vida todos os dias,
Como quem acaba de receber um raro presente;
E vejo tudo como a um grande e lindo espetáculo
Que está prestes a terminar e não terá reprise...
By Joana Rodrigues
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MINHA MENINA


Em silêncio e calma, Sinto o cheiro suave da brisa,

E o meu olhar timidamente se perde na paisagem;
O coração sensível e a alma poética,
Escondem-se em cada verso,
Para que não se desmanchem em lágrimas
De saudades da minha menina.
De tão distante me afigura tão longe,
Os momentos íntimos que vivemos juntas
Entre mãe e filha;
Quando o teu afago demorado ainda morno,
Lembra-me que fizeste parte do meu corpo,
Continuação de mim...
O aconchego sublime do teu abraço me acalenta feliz,
Por me rememorar que tu e eu já fomos a mesma pessoa;
E este teu pequeno gesto desperta em mim sentimentos
E recordações que me colocam em êxtase,
Quase no enlevo de um sonho...
Ainda lembro com saudades
O amparo materno em meus gestos,
Tão modestos e ao mesmo tempo tão fortes,
Quando tu insistentemente
Sugavas o meu peito desnudo;
E eu tua muralha de amor,
Dali em diante sempre
E cada dia mais tão significante.
Repasso momentos inesquecíveis:
Teus pequeníssimos e vacilantes passos,
E o teu olhar meigo requisitando a minha mão,
Que tão precisamente a dei,
E a dou ainda,
Quando o teu olhar me busca entre as tuas dores,
No acalanto dos teus amores...
Sorvo-te no meu abraço agora e sempre,
Quando o meu instinto pressente os teus anseios,
Os teus medos e os teus segredos...
E envolvo-me em teus contratempos,
E os enfrento como sendo meus,
Como se eu tivesse o poder das heroínas
Para te defender.
Agora neste instante já tão crescida,
E desvinculada dos laços da biogênese...
Estás sim ausente dos meus olhos,
Mas tão presente no meu coração de mãe-amante,
Às vezes mãe-pegajosa,
Que ainda detém na memória
Um cordão umbilical imaginário,
Que teima em seguir-te,
Aumentando cada vez mais
A essência absoluta do meu amor por ti,
Que será para mim sempre
A minha menina.
By Joana Rodrigues
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A VOZ DO SILÊNCIO


Saber ouvir é um dom primoroso,
Quando se ouve com o coração,

Com a singeleza da sabedoria,
Bem mais que falar,
Especialmente quando as palavras
Não são projetadas para o que elas intentam dizer,
Ou quando são ditas apenas
Para preencher o vazio
Que o silêncio se encarregou de deixar.
Saber calar,
Às vezes se faz bem mais necessário que falar,
E é um ato grandioso
Quando o momento não é propício para palavras,
Principalmente quando estas são frias
E não propagam o contexto
Que se encaixa no preciso instante;
Ou quando o silêncio se faz elegante,
Definindo que nem sempre
O discurso é propício.
Falar nem sempre diz o essencial,
Mas os gestos podem ser loquazes,
Podendo elucidar,
Transcendendo os maiores obstáculos,
Modestamente,
Silenciosamente...
By Joana Rodrigues
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POETANDO


Uma folha cai,

E absorvo os mínimos detalhes do seu minucioso bailar, Até o seu último ato:
Tocar o chão.
E na brisa suave que sopra me embriago,
Não penso no futuro,
Nem no passado,
Quase adormeço.
Quando de repente percebo,
A sensação agradável que me envolve,
Sei que ainda não é a felicidade,
Mas tenho esperança de estar no caminho certo.
Ouço a algazarra das crianças ao longe,
Não me incomoda,
Mas num alento de esperança me alegro;
Há muito ignorei a existência de fatos tão corriqueiros,
E já não desejo mais nada,
Para não quebrar a magia deste momento.
O silêncio antecede a noite,
Ouço os passos dos transeuntes
Num crepitar apressado,
Outros numa marcha lenta, tranquila,
Como a minha alma agora.
By Joana Rodrigues
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SUAVE


Feche os olhos lentamente,

Agora imagine uma linda gaivota
Deslizando suavemente no ar...
Permita que o seu coração viaje,
E se entregue sem pensar;
E mais ainda,
Deixe que esta emoção o invada,
Obedeça a cada sentimento
Que se mistura neste instante...
Lembre-se do ser maravilhoso
Que criou todas as coisas,
E não se incomode se as lágrimas
Teimarem em rolar pelo seu rosto,
Calmamente,
Docemente...
Abra os olhos
Como quem desperta de um sonho bom,
Sentindo o calor e o brilho do sol,
Tocando o seu rosto carinhosamente...
Sinta na pele o toque e o perfume da brisa,
Que sopra delicadamente...
Descubra a elegância do bailar das folhagens,
E a doçura do canto dos passarinhos,
Sensivelmente...
Compare este dia com todos os outros,
E perceba como é fácil
Sentir-se inexplicavelmente leve,
Inacreditavelmente gratificado
E incomparavelmente suave.
By Joana Rodrigues
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MINHA MÃE AMADA


“Minha mãe és amada, e perfeita”,

Pois do teu ventre surgiu o nosso SALVADOR;
És amante da justiça,
Pois ensinaste ao teu filho a ser justo;
És resignada,
Pois submissa suportaste o sofrimento do calvário,
Renunciando humanamente ao teu filho amado,
Mas divinamente permitindo-o viver eternamente.
És mãe intercessora,
Pois tens tomado para ti as nossas dores e súplicas,
Porque és “generosa e incomparável”.
Por isso, minha mãe,
Sei que sabes das minhas aflições,
E o quanto estou angustiado...
Desde quando aprendi a amar-te,
Também aprendi a confiar no teu amor,
E creio,
Que junto ao teu filho amado,
Intercederás pelos meus suplícios;
E tenho certeza,
Que nada de maligno me afetará,
Porque estou sob a tua proteção,
E o teu amor é o meu amparo.
Com a maior fé de que me atenderás,
Desde já te agradeço, humildemente,
Com o meu maior amor,
E a minha maior admiração,
Obrigado, minha mãe.
By Joana Rodrigues
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RECANTO DAS LETRAS